Se então, em vez disso, nos permitimos ficar mais à vontade com nossas emoções, inclusive com as que consideramos negativas, a corrente de sentimentos positivos flui com mais vigor; é como se, ao se permitir sentir dor, o indivíduo abrisse espaço para uma experiência mais intensa de alegria.
Segundo Rogers, quando nos mantemos receptivos a tudo que ocorre, permitimos que nossas habilidades funcionem em força máxima e, em troca, tiramos maior satisfação das nossas experiências. Não acionamos nossas defesas para isolar partes do "eu", logo, podemos experimentar tudo ao máximo. Uma vez liberados do marasmo das preconcepções da nossa mente, podemos florescer. Em vez de organizar a experiência para que se encaixe na nossa noção de mundo, "descobrimos sua estrutura na experiência".
Essa disposição não é para os fracos, afirmou Rogers, pois requer coragem da parte do indivíduo. Não precisamos temer nenhum tipo de sentimento, disse ele, precisamos apenas permitir que a cognição e a experiência fluam integralmente. Ao ter acesso verdadeiro a uma gama maior de experiências, cada um de nós poderá encontrar com mais facilidade o melhor caminho para o seu "eu" autêntico - é neste indivíduo dinâmico que Rogers nos incita a nos transformarmos. As pessoas estão sempre crescendo, segundo ele, e a direção que tomam - quando há liberdade para seguir qualquer caminho - é geralmente a mais apropriada para elas e para a qual estão mais propensas.
Trecho retirado
O livro da psicologia
Carl Rogers
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